Mensagem: O Óleo da Alegria

O Senhor nos deu uma unção para ser derramada sobre nós. Esta unção está disponível para todos, porém, alguns recebem mais e outros menos. A mensagem de hoje ministrada pelo Pastor Sodré, vem nos falar sobre essa unção e como recebê-la.

vasosA bíblia diz que “todo aquele que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se lhe abrirá”. (Mt 7.8) Sendo assim, para receber o óleo da alegria é preciso querer, desejar receber do Senhor e andar em retidão a Ele amando a justiça e aborrecendo a iniquidade.

“Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”.( Hebreus 1.9)

Amar a justiça é simplesmente respeitar a Palavra e obedecer ao que ela nos instrui a fazer. Ao contrário, a iniquidade  é o desrespeito às ordens de Deus. Por exemplo, a pessoa que usa da mentira como instrumento de defesa está praticando iniquidade. Resumidamente, aquele que não obedece à Palavra do Senhor está agindo como ímpio.

Salomão lista seis coisas no livro de Provérbios, que aborrece a Deus, ou seja, coisas que Ele detesta; e a sétima que Ele abomina, odeia. (Provérbios 6:16-19) As seis coisas que Deus detesta – Olhos altivos: atitude daqueles que se ensoberbecem e agem com arrogância. Língua mentirosa: atitude daqueles que não tem compromisso com a verdade. Os que vivem da mentira. Mãos que derramam sangue inocente: atitude daqueles que agem com crueldade, violência e injustiça para com os outros. Coração que trama projetos iníquos: atitude daqueles que planejam e agem contra a vontade de Deus e contra aqueles que foram justificados pelo sangue do Cordeiro. Pés que se apressam a correr para o mal: atitude daqueles que buscam e se alegram com o pecado. Testemunha falsa que profere mentiras: falso testemunho – atitude daqueles que dão crédito e apoiam a mentira, sendo ela jurídica ou não. E a sétima coisa, aquela que o Senhor odeia – O que semeia contendas entre irmãos: atitude daqueles que falam mal dos outros e semeiam o desentendimento, a desordem e a desarmonia com suas intrigas, fofocas e mexericos e afastam até os melhores amigos e irmãos.

Que possamos refletir bastante sobre estas seis coisas que Deus se aborrece e a sétima que Ele abomina, e dessa forma fugir delas, para seguir “a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2:22) e recebermos do Senhor o óleo da alegria. O cristão se alegra no Senhor porque sabe que Ele tem cuidado de nós.

O versículo acima nos lembra a Rainha Ester que tão cedo perdeu os seus pais, mais se tornou uma grande rainha a serviço do nosso Deus. Após ficar órfão, Ester foi criada por seu primo Mordecai. (Ester 2:5-7, 15) que aparentemente tinha algum tipo de cargo no castelo em Susã e sabia de muitas coisas que acontecia por lá. (Ester 2:19, 21; 3:3)

Certo dia em Susã, todos estavam comentando o tumulto que havia surgido  na corte. Durante uma grande festa em que o Rei Assuero estava recebendo a nobreza com um suntuoso banquete, ele decidiu convocar sua bela rainha, Vasti, mas Vasti se recusou a ir. Humilhado e furioso, o rei perguntou a seus conselheiros como Vasti deveria ser punida. A rainha foi deposta. Os servos do rei começaram a procurar por todo o império belas moças virgens, dentre as quais o rei escolheria uma nova rainha. (Ester 1:1–2:4) Em sua busca, os servos do rei notaram Ester. Eles a levaram da casa de Mordecai para o grande palácio, do outro lado do rio. (Ester 2:8) Ester se viu num mundo totalmente novo e estranho para  ela. Estava entre as “muitas moças” que haviam sido trazidas de diferentes lugares do Império Persa. (Ester 2:8, 12)

Ester não dera informações sobre o seu povo ou sobre a sua parentela, porque o próprio Mordecai  lhe dera ordem de que não o contasse.” (Ester 2:10). Mordecai tinha instruído Ester a ser discreta sobre sua origem judaica. Com certeza, ele notava que havia muito preconceito contra seu povo entre a realeza persa.

Quando chegou o momento de ser apresentada ao rei, Ester recebeu a liberdade de escolher qualquer coisa, Ester foi modesta e não pediu nada. Por sua doçura e Sabedoria, “o rei veio a amar Ester mais do que a todas as outras mulheres, de modo que ela obteve mais favor e benevolência diante dele do que todas as outras virgens. E passou a pôr-lhe o toucado real sobre a cabeça e a fazê-la rainha em lugar de Vasti.” (Ester 2:17)

Um homem chamado Hamã era o primeiro-ministro do rei, o que fazia de Hamã seu principal conselheiro e o segundo homem mais poderoso no império e todos se curvavam diante dele. (Ester 3:1-4) Para Mordecai, essa lei era um dilema. Ele sabia que deveria obedecer ao rei, mas só quando isso não envolvesse desobedecer a Deus.

Hamã ficou furioso. Mas tramar algo para matar apenas Mordecai não era suficiente. Ele queria exterminar o povo de Mordecai no dia 13. Para convencer o rei a fazer isso, Hamã passou uma ideia negativa dos judeus. Sem mencionar nomes, deu a entender que eles eram insignificantes, um povo “disperso e separado entre os povos” e não obedeciam às leis do rei. Ele propôs doar uma enorme quantia ao tesouro do rei para pagar as despesas da chacina dos judeus no império.  Sem pensar, Assuero deu o seu próprio anel de sinete a Hamã para ele aprovar qualquer ordem que tivesse em mente.  (Ester 3:5-13).

Em pouco tempo, mensageiros espalharam a notícia do vasto império, levando o que resultaria numa sentença de morte para o povo judeu. Ao receber a terrível notícia, Mordecai ficou muito aflito, rasgou suas vestes, cobriu-se de serapilheira, colocou cinzas sobre a cabeça e ficou no meio da cidade clamando. Agora as coisas estavam começando  a fazer sentido. Mordecai enviou uma mensagem a Ester, implorando que ela intercedesse junto ao rei em defesa de “seu próprio povo”. Ao ouvir aquela mensagem, Ester deve ter ficado apavorada. Esse seria o maior teste de sua fé. Ela o lembrou da lei que dizia que comparecer perante o rei sem ser convocado significava pena de morte. O transgressor só seria poupado se o rei estendesse o seu cetro de ouro. (v.9-11)

Havia chegado a hora de Ester tomar uma decisão. Ela disse a Mordecai para pedir que seus compatriotas se juntassem a ela num jejum de três dias. (v. 4:15-17) Pois os dias de oração, Ester dirigiu-se à corte do rei que ficou surpreso, mas sua expressão facial se abrandou, e ele estendeu seu cetro de ouro! (25. 5:1, 2) Foi um gesto simples, mas significou a vida de Ester.

Ao chegar perto do trono, Ester estendeu a mão e tocou a ponta do cetro, cheia de gratidão.  Ester sabia da importância de escolher com cuidado o “tempo para falar”. Então disse: “Se parecer bem ao rei, venha o rei com Hamã hoje ao banquete que preparei para ele.” (Ester 5:4) Sem dúvida, Ester preparou aquele banquete com todo o cuidado, certificando-se de que as preferências de seu marido fossem atendidas em todos os detalhes. Mas, não contou nada ao rei. Ela convidou o rei e Hamã para um segundo banquete, no dia seguinte. (Ester 5:7, 8)

Embora Ester  estivesse aflita e ansiosa para falar, ela foi paciente e esperou o momento certo. Ester não se atreveria a testar ainda mais a paciência do rei; mas o próprio rei deu a ela a oportunidade, perguntando novamente qual era o seu pedido. O “tempo para falar” tinha chegado, então, Ester expôs francamente o problema. (Ester 7:2)

Ao ser exposto como um conspirador covarde, Hamã se jogou aos pés da rainha suplicando-lhe. Então, um dos funcionários do rei lhe falou da enorme estaca que Hamã tinha preparado para matar Mordecai. Assuero ordenou imediatamente que o próprio Hamã fosse morto e pendurado nela junto com seus dez filhos. (Ester 7:8-10).

Por fim, o rei ficou sabendo que Mordecai não era apenas o homem que lealmente o havia protegido contra uma trama de assassinato, mas também o pai adotivo de Ester. Assuero concedeu a Mordecai a posição de primeiro-ministro, que pertencia a Hamã, e deu a Ester a casa de Hamã, com toda sua imensa fortuna. Depois, Ester a entregou aos cuidados de Mordecai. — Ester 8:1, 2.

Quando finalmente chegou o dia marcado, o povo de Deus  estava pronto. Até mesmo muitos funcionários persas estavam agora do lado dos israelitas, à medida que se espalhava a notícia sobre o novo primeiro-ministro, o judeu Mordecai. Deus concedeu a seu povo uma grande vitória. Ester 9:1-6.

Até o dia de hoje se festeja a festa de Purim no dia 13 para lembrarmos que o povo de Deus teve o livramento da chacina e que o Senhor lhe trouxe alegria. (v.9:21-22)

Querido leitor, a história de Ester nos deixa importantes lições: não podemos perder o óleo da alegria, precisamos ser fonte de alegria para salvar o povo de Deus, se preparar para falar com o nosso Rei Jesus e lembrar de que o feitiço vira contra o feiticeiro, ou seja, a Lei da semeadura.

No mundo injusto de hoje, é fácil pensar que nunca veremos a justiça ser feita. Ester nunca se desesperou, nunca se tornou pessimista e nunca perdeu a fé. No momento certo, ela se expressou com coragem a favor do que era correto e confiou que Deus faria o restante. Devemos fazer o mesmo. Deus não mudou desde os dias de Ester. Ele ainda pode muito bem apanhar uma pessoa má e ardilosa na sua própria trama, como fez com Hamã e nos honrar com o óleo da alegria.

Amém!

Tita Batista.

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